Ferroviária denuncia assédio no futebol feminino durante jogo contra Real Brasília e aciona STJD para investigação das denúncias

A polêmica envolvendo o assédio à fisioterapeuta Ariane Patrícia Falavina dos Santos durante o jogo entre Ferroviária e Real Brasília, pelo Campeonato Brasileiro Feminino, tem gerado repercussão no mundo esportivo. Segundo a denúncia feita pela Ferroviária, membros uniformizados do Real Brasília teriam feito comentários indesejados sobre a profissional, constrangendo-a no exercício de suas funções.

O caso foi registrado na súmula do jogo pela árbitra Luciana Mafra Leite, que relatou ter sido procurada pela própria Ariane e por outra atleta para denunciar o assédio sofrido em campo. As palavras de teor sexual teriam sido proferidas por membros da comissão técnica do Real Brasília durante o segundo tempo da partida, conforme descrito no documento oficial.

A repercussão do episódio levou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a encaminhar o caso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Em nota oficial, a entidade repudiou veementemente o ocorrido e afirmou que trabalhará para garantir que todo tipo de violência e discriminação seja punido nos rigores da lei.

O Real Brasília, por sua vez, rebateu a denúncia feita pela Ferroviária, afirmando após investigações internas e análise dos vídeos da partida, que as informações divulgadas são falsas e levianas. A polêmica segue em aberto, com as partes envolvidas dando suas versões sobre o ocorrido.

É importante ressaltar que casos como este evidenciam a importância de combater qualquer forma de assédio e violência no ambiente esportivo. A postura das entidades esportivas em repudiar e investigar esses episódios é fundamental para garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os profissionais envolvidos no futebol.

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