Em São Luís, Maranhão, a manifestação teve início na praça Deodoro, onde os participantes realizaram uma assembleia popular enfatizando a necessidade de punir os envolvidos nos atos golpistas. Danilo Serejo, liderança quilombola e integrante do Movimento dos Atingidos pela Base de Alcântara (Mabe), destacou a importância de não esquecer os eventos do passado para garantir que as futuras gerações conheçam a história e evitem que episódios semelhantes se repitam.
Clark Azúca, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) no Maranhão, ressaltou a importância do ato em defesa da democracia e contra o autoritarismo, lembrando dos mártires e das atrocidades cometidas durante o regime militar. Azúca também enfatizou a necessidade de responsabilizar os responsáveis pelos atos golpistas ocorridos recentemente.
A participação da juventude foi destacada como fundamental para impulsionar as lutas populares no país, segundo a professora Arleth Borges, do Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Maranhão. Ela mencionou a importância de não esquecer a história e a necessidade de construir um Museu de Memória e Direitos Humanos para preservar a memória da ditadura militar.
Além disso, os atos organizados pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo também chamaram atenção para o massacre contra o povo palestino em Gaza, promovido por Israel. O apoio às vítimas do genocídio na Palestina também foi destacado como parte da luta pela memória e pelos direitos humanos.
Em meio a essas manifestações, fica claro que a luta pela democracia, pelo direito à memória e justiça e contra qualquer forma de autoritarismo continua sendo uma pauta necessária e urgente para a sociedade brasileira. A voz das ruas se levanta para relembrar o passado e garantir um futuro baseado nos valores democráticos e na justiça social.