Durante sua visita, o secretário-geral apelou por um cessar-fogo imediato e pela libertação dos reféns israelenses detidos na região, enfatizando a importância de um compromisso sólido por parte de Israel. Ele destacou a importância da colaboração com o Egito para facilitar o fluxo de ajuda para Gaza, reconhecendo a tristeza e a crueldade da situação observada na passagem de Rafah.
A pressão internacional sobre Israel para permitir mais ajuda humanitária a Gaza tem crescido, especialmente após mais de cinco meses de conflito com o Hamas. Israel tem mantido a maioria de suas passagens terrestres para o enclave fechadas, argumentando preocupações com a possibilidade de desvio de ajuda pelo grupo militante palestino.
Em meio às críticas, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, contestou Guterres, acusando o secretário-geral de culpar Israel sem responsabilizar os terroristas do Hamas-Isis. Katz sustentou a posição de Israel, refutando as acusações de atraso na entrega de assistência humanitária e colocando em questão a eficácia da distribuição de ajuda pela ONU dentro de Gaza.
A visita de Guterres trouxe à tona a gravidade da situação humanitária em Gaza e destacou a necessidade urgente de ações para mitigar o sofrimento da população. A pressão sobre Israel e a colaboração com o Egito continuam sendo fundamentais para garantir o acesso à ajuda humanitária essencial para aqueles afetados pelo conflito na região.