Delegado Rivaldo Barbosa é desligado da Universidade Estácio de Sá após prisão por suspeita de envolvimento no assassinato de Marielle Franco

A Universidade Estácio de Sá tomou uma decisão drástica em relação a um de seus professores, o delegado Rivaldo Barbosa, que atuava como docente de direito na instituição desde 2003 e ocupava o cargo de coordenador adjunto do curso desde 2022. A medida foi tomada após o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro ter sido preso sob a suspeita de envolvimento no planejamento do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018.

Em nota oficial, a universidade afirmou que o professor Rivaldo Barbosa não faz mais parte de seus quadros e que todas as providências necessárias foram tomadas para sua substituição e a continuidade das aulas. A Estácio de Sá ressaltou que suas ações estão sempre pautadas por princípios de ética, correção e não-violência, colocando-se à disposição dos alunos para qualquer necessidade.

Rivaldo Barbosa foi designado como chefe da Polícia Civil durante a Intervenção Militar na Segurança Pública do Rio de Janeiro em 2018 e assumiu o cargo justamente na véspera do crime pelo qual é acusado de envolvimento. Em declarações à imprensa logo após o assassinato de Marielle Franco, Barbosa garantiu à família da vítima que seriam tomadas todas as medidas “possíveis e impossíveis” para solucionar o caso.

O delegado foi detido juntamente com os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, que são apontados como os mandantes do crime que chocou o país. O caso foi classificado como extremamente grave, atentando contra a dignidade da pessoa humana e contra a democracia, conforme afirmou Barbosa durante entrevistas.

A prisão de Rivaldo Barbosa, um ex-professor e delegado de renome, representa um desdobramento impactante no caso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, repercutindo não apenas na esfera educacional, mas também na área da segurança pública e da justiça.

Com base em informações obtidas, a Universidade Estácio de Sá age de forma transparente e responsável ao desvincular-se do delegado e garantir a continuidade de suas atividades acadêmicas. A repercussão do caso sinaliza a seriedade e comprometimento da instituição com seus valores e princípios éticos.

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