Governo estabelece cotas de pesca para quatro espécies de peixes consumidos no Brasil como medida de sustentabilidade em 2024.

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram suas cotas de pesca estabelecidas para o ano de 2024. As espécies em questão são a albacora-branca, albacora-bandolim, espadarte e tubarão-azul. Essas cotas de captura valem tanto para águas nacionais quanto internacionais, incluindo a Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a área de responsabilidade ambiental do Brasil que se estende até 200 milhas da costa.

Para a albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite estipulado foi de 3.040 toneladas. Já para a albacora-bandolim, também conhecida como atum-cachorro ou patudo, a captura permitida é de até 5.639 toneladas.

No caso do espadarte, a cota de pesca foi limitada a 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Enquanto isso, o tubarão-azul, popularmente conhecido como cação, teve sua captura autorizada em até 3.481 toneladas para este ano.

Essas cotas foram determinadas por uma portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada no Diário Oficial da União em 27 de março de 2024. A medida visa promover a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros, em conformidade com a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Ao estabelecer limites para a pesca dessas espécies, o governo busca garantir a preservação e a regeneração das populações de peixes, protegendo a biodiversidade marinha e promovendo a pesca sustentável. Essas ações são fundamentais para assegurar a disponibilidade de pescado para as futuras gerações e para manter o equilíbrio dos ecossistemas marinhos.

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