Lula destacou que a candidata não foi proibida pela Justiça de concorrer, mas enfrentou obstáculos no momento do registro. Ele ressaltou a importância do processo democrático e lamentou a decisão que afetou Corina Yoris, que havia sido indicada como substituta de Maria Corina Machado, outra candidata opositora que foi impedida de participar das eleições.
O líder francês também se posicionou sobre o assunto, condenando o que chamou de falta de democracia no cenário eleitoral venezuelano. Macron afirmou que é necessário garantir a participação de todos os candidatos, com a presença de observadores regionais e internacionais para garantir a transparência do pleito.
A declaração de Lula e Macron ocorre em meio a preocupações manifestadas pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil em relação ao processo eleitoral na Venezuela. Ambos os presidentes mostraram-se engajados em buscar soluções para a crise política no país vizinho e enfatizaram a importância de um ambiente democrático para a realização das eleições.
Lula relembrou sua própria experiência de ter sido impedido de concorrer em 2018 devido a questões jurídicas, ressaltando a necessidade de garantir o direito de todos os candidatos participarem de forma justa das eleições. A situação na Venezuela foi classificada como grave por ambos os líderes, que sinalizaram um compromisso em trabalhar pela reconstrução de um ambiente eleitoral mais democrático nas próximas semanas ou meses.