Governo busca soluções para reduzir custo da energia e garantir cronograma de geração e transmissão conforme reunião no Palácio do Planalto

O custo da energia tem sido uma das principais preocupações do governo, conforme declarado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma reunião realizada nesta segunda-feira (1º) no Palácio do Planalto. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutiram o cronograma de geração de energia a óleo e solar, juntamente com os leilões de linhas de transmissão.

Durante o encontro, Haddad ressaltou a importância de alinhar os cronogramas de geração e transmissão, afirmando que o objetivo do governo é gerar energia barata e tentar solucionar os problemas acumulados ao longo dos anos. A meta estabelecida é reduzir em 3,5% o custo da conta de luz ainda este ano, sendo que os atrasos nos leilões de linhas de transmissão têm sido um dos obstáculos para alcançar esse objetivo.

O primeiro leilão de linhas de transmissão em 2024 arrecadou R$ 18,2 bilhões em investimentos, demonstrando o interesse do setor privado nessas oportunidades. No entanto, a Lei 14.120 de 2021, que estabelece um prazo de 48 meses para os novos geradores de energia utilizarem descontos nas tarifas, pode ser prorrogada em 36 meses devido à falta de infraestrutura de transmissão leiloada até o momento.

Haddad destacou que os atrasos nos prazos estavam relacionados à falta de licitação das linhas de transmissão, o que acabou desalinhando os cronogramas de geração e transmissão. Portanto, a necessidade de estender os prazos para a utilização dos descontos visa estimular a implementação dos projetos e garantir um suprimento de energia mais eficiente.

Em relação à possível prorrogação dos subsídios para usinas de energia renovável, o ministro assegurou que não acarretará custos adicionais para o governo. O foco principal continua sendo a busca por alternativas que proporcionem energia mais acessível e contribuam para a resolução dos desafios enfrentados no setor energético brasileiro.

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