Especialistas alertam para propagação de desinformação nas eleições de 2024 em todo o mundo, Brasil e EUA estão entre os países afetados.




Desafios da Justiça Eleitoral no combate à desinformação

O ano de 2024 promete ser movimentado para 40 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil e os Estados Unidos, que realizarão eleições com a participação de bilhões de eleitores. No entanto, um tema que tem preocupado especialistas e autoridades é a propagação de desinformação durante o período eleitoral. Esse assunto foi discutido no último painel do seminário Democracia e novas tecnologias, organizado pelo Senado em comemoração ao seu bicentenário. O evento teve como destaque a participação de Floriano de Azevedo Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que abordou os desafios enfrentados pela Justiça Eleitoral diante da circulação de fake news na internet.

Nos últimos anos, a disseminação de notícias falsas por meio das redes sociais e outras plataformas online se tornou uma preocupação global, especialmente em períodos eleitorais. A capacidade dessas informações distorcidas de influenciar o processo democrático e prejudicar a integridade das eleições é uma questão que demanda atenção e ação por parte das autoridades competentes. É fundamental que medidas sejam tomadas para combater esse problema e garantir a lisura do pleito eleitoral.

Durante o painel, Marques destacou a importância de fortalecer os mecanismos de verificação de informações e de conscientização dos eleitores sobre a necessidade de checar a veracidade das notícias antes de compartilhá-las. Além disso, ressaltou a relevância da atuação conjunta entre os órgãos de controle e as empresas de tecnologia para identificar e coibir a disseminação de conteúdo enganoso.

A abordagem dessas questões no contexto do seminário evidencia a preocupação das instâncias responsáveis com a proteção do processo democrático e a garantia da legitimidade das eleições. Com a proximidade do pleito de 2024, é essencial que a sociedade esteja atenta aos desafios impostos pela desinformação e que se mobilize em prol da transparência e da honestidade no debate público.


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