Falhas na segurança em presídio do RN expõem “inversão de prioridades” do governo, diz senador Eduardo Girão




Artigo sobre atuação do governo federal no combate ao crime

Em pronunciamento nesta terça-feira (2), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) criticou a atuação do governo federal no combate ao crime e à violência. O parlamentar afirmou que há uma “inversão de prioridades”, com grande gasto em propaganda, quando o dinheiro deveria ser aplicado nos serviços de inteligência policial, para estrangular as operações financeiras do crime organizado.

Segundo Girão, estados do Nordeste “governados há décadas pelo PT e seus aliados” são os que mais têm sofrido com o agravamento da situação. O parlamentar afirmou que o encerramento da participação da Força Nacional nas buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), na sexta-feira (29), compõe mais um capítulo das falhas de gestão dos governos petistas na área de segurança pública.

A fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da penitenciária federal do Rio Grande do Norte chega ao 49º dia nesta terça-feira. As polícias militar, civil e penal seguem atuando na operação. Girão condenou as falhas na segurança do presídio e o insucesso das buscas.

— No momento da fuga, luzes que deveriam estar acesas estavam apagadas. Câmeras que deveriam estar varrendo, olhando, monitorando todo o presídio, estavam desativadas. Tudo muito estranho […]. Na tentativa de captura dos dois presos, foram empregados 500 policiais e mais de 100 homens da Força Nacional, com vários helicópteros, drones e cães farejadores, mas até hoje nenhuma notícia — disse.

Para o senador, a incapacidade do Estado de garantir a segurança dentro das penitenciárias de segurança máxima passa uma imagem de total falência ao cidadão comum:

— O Brasil vive, há décadas, uma grande e crônica crise nacional de segurança pública, com destaque negativo para os estados do Nordeste, governados pelo PT. Isso não é por acaso. Mas a única coisa que ainda não tinha acontecido na história deste país era uma fuga de detentos perigosos dos presídios de segurança máxima. Agora não falta mais nada.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

O senador Eduardo Girão, em sua fala no Senado, fez duras críticas à atuação do governo federal no combate ao crime e à violência. Para o parlamentar, o país enfrenta uma crônica crise na segurança pública, com os estados do Nordeste, particularmente os governados pelo PT, sofrendo as maiores consequências. Girão destacou a falta de investimento em inteligência policial e a priorização de gastos em propaganda em detrimento das operações de combate ao crime organizado.

Um dos pontos levantados pelo senador foi a recente fuga de detentos perigosos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que completou 49 dias sem que tenham sido capturados. Girão criticou as falhas na segurança da penitenciária e a falta de sucesso nas buscas, ressaltando a ineficiência do Estado em garantir a segurança no sistema prisional.

A participação da Força Nacional nas buscas foi encerrada na última sexta-feira, o que, para o senador, representa mais um capítulo nas falhas de gestão dos governos petistas na área de segurança pública. Ele apontou que, mesmo com a mobilização de centenas de policiais, helicópteros, drones e cães farejadores, os fugitivos continuam foragidos.

Girão enfatizou que a situação atual demonstra a total falência do sistema de segurança em penitenciárias de segurança máxima e alertou para a gravidade do problema, afirmando que a fuga dos detentos perigosos representa um marco negativo na história do país. O senador chamou a atenção para a necessidade de mudanças urgentes e eficazes no combate à violência e ao crime no Brasil, destacando a importância de investimentos em medidas preventivas e de repressão ao crime organizado.

Em meio a um cenário de insegurança e desafios constantes, as críticas de Eduardo Girão ecoam a preocupação de diversos setores da sociedade em relação à eficácia das políticas de segurança pública e à capacidade do Estado em garantir a proteção dos cidadãos. O debate sobre o papel do governo na segurança e na aplicação das leis ganha cada vez mais destaque, com a cobrança por ações concretas e efetivas para enfrentar a escalada da violência e do crime no país.


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