Durante sua fala, o ministro explicou que, de acordo com a ciência política e a teoria constitucional, a destituição do presidente por um mecanismo que não está previsto na Constituição é classificada como um golpe. Barroso enfatizou a necessidade de valorizar a democracia constitucional no Brasil, destacando a complexidade desse regime político, que demanda negociações e concessões.
Ao comparar a democracia com o autoritarismo, o presidente do STF ressaltou que, embora a imposição de soluções de cima para baixo seja possível em regimes autoritários, os resultados costumam ser piores e a um custo muito mais alto. Essa reflexão de Barroso destaca a importância da preservação dos princípios democráticos no país, valorizando a participação popular e a defesa dos direitos individuais e coletivos.
Vale ressaltar que a Agência Brasil publicou reportagens especiais sobre o golpe de 1964, proporcionando uma análise aprofundada desse período da história brasileira. A lembrança dos acontecimentos passados e a defesa da democracia feita por Luís Roberto Barroso reforçam a importância de manter viva a memória das lutas pela liberdade e pelos direitos fundamentais, promovendo a conscientização e o debate sobre questões políticas e sociais relevantes para a sociedade.