A Secretaria de Assistência Social está realizando um levantamento e entrando em contato com as famílias que ficaram desabrigadas (aquelas que precisaram se abrigar em locais públicos) ou desalojadas (que foram acolhidas por amigos ou familiares) e tiveram suas casas interditadas. Todas as famílias que passaram pelos abrigos ou pontos de apoio durante o período de chuvas foram devidamente cadastradas.
O prefeito Rubens Bomtempo destacou a importância da ação preventiva da prefeitura, que orientou os moradores a buscarem locais seguros diante da previsão de fortes chuvas. Centenas de pessoas foram acolhidas nos pontos de apoio, demonstrando a preparação da cidade para lidar com os riscos naturais. Posteriormente, as famílias ainda nos abrigos foram encaminhadas para os abrigos municipais, permitindo assim o retorno das aulas nas escolas. Atualmente, o foco é encaminhar essas famílias para o programa de Aluguel Social.
Segundo a prefeitura, todas essas etapas foram concluídas em menos de três semanas, desde o início das chuvas em 21 de março. No dia 29 de março, não havia mais desabrigados nos pontos de apoio, com apenas algumas famílias ainda nos abrigos da Floriano Peixoto, Independência e Caxambu.
Para ter direito ao benefício do Aluguel Social, as famílias precisam ter uma renda de no máximo cinco salários mínimos e a casa onde residiam deve ter sido interditada pela Defesa Civil. A iniciativa busca auxiliar aqueles que foram diretamente afetados pelo temporal, oferecendo um suporte financeiro temporário durante o processo de recuperação das áreas atingidas.