Os setores de serviço e construção foram os grandes responsáveis por impulsionar esse crescimento, com 7.618 e 1.548 novos postos de trabalho, respectivamente. Por outro lado, os setores do comércio, indústria e agropecuária apresentaram reduções, totalizando -2.508, -1.276 e -85 empregos, respectivamente.
Em entrevista, o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, destacou a importância desse resultado para a retomada econômica do estado após o período de pandemia. Ele ressaltou que a criação constante de empregos tem contribuído para ampliar o número de cearenses com carteira assinada, alcançando a marca de 1,3 milhão de trabalhadores beneficiados.
Um ponto relevante nesse cenário é a participação das mulheres, que representaram 59% das novas vagas geradas no período. A maioria dessas trabalhadoras tem entre 18 e 24 anos e possui formação escolar que varia do ensino médio completo ao ensino superior.
Com esses números positivos, o Ceará se consolida como o segundo maior gerador de empregos no Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia, que registrou a abertura de 9.548 novos postos de trabalho. Esse resultado demonstra a força da economia cearense e reforça a perspectiva de crescimento para os próximos meses.