Juiz nega pedido de transferência de Ronnie Lessa e decide pela sua permanência em presídio federal até março de 2025.

O juiz da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino, tomou uma decisão importante em relação ao caso do ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de participação na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Neste caso, a defesa de Lessa solicitou a transferência do réu para a Unidade Prisional da Polícia Militar em Niterói, no Rio de Janeiro, porém, o pedido foi negado pelo juiz.

A justificativa da defesa de Lessa era de que o réu já estava há cinco anos recluso em um presídio federal sem qualquer contato com o mundo exterior. No entanto, a Justiça Federal de Campo Grande afirmou que a decisão de manter Lessa no sistema penitenciário federal foi mantida, sem atender ao pedido de reconsideração da defesa.

No mês de abril, a Justiça Federal decidiu estender o período de detenção de Ronnie Lessa no presídio federal em Campo Grande até março de 2025. O prazo anterior havia expirado em março, mas foi renovado pelo juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino para que Lessa permanecesse na unidade prisional.

Lessa, que é um dos delatores do caso Marielle, apontou os irmãos Brazão como os mandantes do assassinato. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal, foram presos por determinação do ministro Alexandre de Moraes e também estão em presídios federais. A defesa dos acusados negou as acusações feitas por Lessa.

Com essa decisão da Justiça Federal, Ronnie Lessa continuará sob custódia no sistema penitenciário federal, aguardando os desdobramentos do processo que envolve o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A determinação do juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentino reforça o compromisso com a justiça e a manutenção da segurança do réu durante o processo judicial em andamento.

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