O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 5,185, com uma alta de R$ 0,064, o que representa um aumento de 1,24%. Durante toda a sessão, a moeda norte-americana operou em alta, chegando a se aproximar dos R$ 5,21 no momento de maior valorização. Esse é o maior patamar alcançado pelo dólar desde 27 de março do ano passado, quando foi vendido a R$ 5,20, mostrando um aumento de 6,85% em 2024.
No que diz respeito ao mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 encerrou o dia com 125.334 pontos, representando uma queda de 0,49%. Com uma desvalorização de 6,6% no acumulado do ano, o índice atingiu seu menor nível desde novembro de 2023.
Os motivos por trás dessas turbulências financeiras foram diversos, envolvendo questões tanto internas quanto externas. A mudança na meta fiscal para 2025 no cenário interno gerou incertezas entre os investidores, especialmente a manutenção do déficit primário zero em vez de um superávit primário de 0,5% do PIB.
No âmbito global, o agravamento das tensões entre Irã e Israel, somado ao aquecimento da economia dos Estados Unidos, contribuiu para a valorização do dólar em escala global. Além disso, o bom desempenho das vendas no varejo nos EUA em março aumentou as expectativas de que o Federal Reserve não reduza as taxas de juros em julho, o que também impacta a circulação de capitais em países emergentes como o Brasil.
Em relação ao mercado de petróleo, a cotação do barril do tipo Brent caiu para US$ 90,21, mesmo diante do bombardeio iraniano a Israel. Essas variáveis, somadas, criaram um cenário de instabilidade e incertezas nos mercados financeiros nesta segunda-feira.
Por fim, vale ressaltar que todas as informações acima foram obtidas através de fontes oficiais e da Reuters, refletindo a realidade do mercado financeiro nacional e internacional.
