Na última segunda-feira (22), John Textor, sócio majoritário da Sociedade Anônima de Futebol do Botafogo, foi convocado para prestar depoimento na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. A audiência, que ocorreu de forma pública, gerou grande expectativa, mas o empresário não apresentou provas concretas de suas acusações durante sua fala.
Textor, que é de nacionalidade estrangeira, optou por se comunicar em inglês, contando com a ajuda de tradutores para que todos pudessem compreender suas declarações. Durante seu depoimento, ele comprometeu-se a disponibilizar os dados que respaldam suas alegações em uma sessão secreta da comissão. O motivo alegado para o sigilo é a presença de nomes de jogadores supostamente envolvidos nas práticas ilícitas mencionadas, e a intenção é garantir que todos os implicados tenham a oportunidade de se defender antes que seus nomes sejam expostos de forma pública.
A atitude de John Textor gerou ainda mais curiosidade e especulações sobre a veracidade das denúncias feitas por ele, bem como sobre a possível repercussão que tais acusações poderão ter no âmbito esportivo e jurídico. A expectativa agora é para a próxima sessão da CPI, onde aguarda-se que as supostas evidências sejam apresentadas e que os envolvidos tenham a chance de se defender e esclarecer suas posturas diante das acusações feitas.
