Esses dados estarão em destaque no 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas, que está agendado para ocorrer entre os dias 25 e 27 de abril na capital do país, Brasília. O levantamento revelou que a faixa etária compreendida entre os 5 e 9 anos é a que registrou o maior número de internações, chegando a 197.567 casos. Em seguida, encontram-se as crianças de 1 a 4 anos, com 111.567 internações, e crianças com menos de 1 ano, totalizando 26.413 casos.
A SBP ressalta a importância de manter medidas preventivas para evitar acidentes e proteger a saúde das crianças. Segundo a entidade, a maior parte desses eventos poderia ter sido evitada com a adoção de precauções simples.
As quedas, de acordo com os registros oficiais, ocorrem em diversas situações, tais como escorregões, tropeços, quedas de escadas, quedas da cama, quedas de árvores ou móveis e acidentes em parques e playgrounds.
Com o intuito de evitar danos à saúde das crianças, incluindo sequelas graves ou até mesmo óbito, a SBP compartilhou uma lista de orientações para os adultos seguirem a fim de prevenir acidentes por quedas em diferentes faixas etárias. Para crianças menores de 1 ano, é recomendado nunca deixá-las sozinhas em locais elevados, como trocadores ou camas, além de evitar o uso de andadores. Já para crianças de 1 a 4 anos, sugere-se colocar telas em janelas e sacadas, além de cuidado com superfícies escorregadias e objetos próximos a locais de risco. Para crianças de 5 a 9 anos, a supervisão dos responsáveis em locais externos e o uso de equipamentos de segurança em brinquedos de locomoção são aspectos essenciais a serem observados.
Portanto, é fundamental que a sociedade esteja atenta a essas orientações e adote medidas preventivas para garantir a segurança e bem-estar das crianças, evitando assim um número tão alto de internações por quedas.