Além disso, a companhia também irá quitar compromissos anteriores no valor de R$ 14,19 bilhões, levando em consideração o lucro do ano de 2023 e a política de remuneração aos acionistas da Petrobras. Desta forma, somando todos os repasses, cada ação preferencial e ordinária receberá R$ 2,8949567, dividido em duas parcelas de R$ 1,44747835 cada. Os valores continuarão sendo atualizados até o efetivo pagamento, seguindo a taxa Selic como referência.
A decisão de distribuir os dividendos foi tomada durante a assembleia geral ordinária realizada na última quinta-feira (25). Até o momento, a Petrobras já havia repassado aos acionistas um total de R$ 58,21 bilhões, com a nova remuneração extraordinária, o montante distribuído chegará a R$ 94,35 bilhões.
O impasse em relação ao pagamento dos dividendos extraordinários iniciou-se em março, quando o Conselho de Administração da empresa decidiu reter os valores anunciados, devido à previsão de novos investimentos necessários. A diretoria havia recomendado a distribuição de 50% dos ganhos, mas o Conselho entendeu ser importante analisar melhor a situação antes de efetuar os pagamentos.
Após uma reunião do Conselho de Administração, ocorrida no dia 19 de abril, a empresa decidiu revisar a decisão e autorizou a distribuição dos dividendos extraordinários em 50%. Com base no aumento do preço do barril de petróleo e na capacidade de financiamento dos projetos da Petrobras, a decisão foi tomada visando atender aos acionistas e investidores da empresa.
Com o calendário de pagamento já determinado, a primeira parcela dos dividendos será paga aos acionistas em maio, enquanto a segunda parcela está agendada para junho. A expectativa é de que a distribuição dos dividendos contribua para fortalecer a relação da Petrobras com seus investidores e acionistas, além de possibilitar a continuidade dos investimentos e projetos da empresa.