A petição foi protocolada pela embaixadora da África do Sul na Holanda, Xolisa Mabhongo, que compareceu à sede da Corte em Haia, acompanhada de membros do Ministério das Relações Exteriores sul-africano. O documento acusa Israel de cometer um “ato de genocídio” contra o povo palestino, violando o Pacto Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.
De acordo com a petição, Israel teria cometido genocídio ao promover a ocupação ilegal de territórios palestinos e a implementação de políticas discriminatórias. Além disso, as ações militares israelenses teriam causado um grande número de mortes e feridos, além de terem destruído infraestruturas básicas, como escolas, hospitais e residências.
A entrega da petição à Corte de Haia representa um movimento diplomático significativo por parte da África do Sul, que historicamente foi um importante aliado do povo palestino. A ação demonstra o comprometimento do país africano com a defesa dos direitos humanos e da justiça internacional.
Por outro lado, a resposta de Israel à petição ainda não foi oficialmente divulgada. No entanto, é provável que o Estado de Israel rejeite as acusações de genocídio e defenda a legitimidade de suas ações militares como uma questão de segurança nacional.
A petição da África do Sul à Corte Internacional de Justiça coloca em evidência a complexidade das relações diplomáticas no Oriente Médio e o impacto das ações militares na população civil. A decisão da Corte sobre o pedido de investigação das ações de Israel será aguardada com grande expectativa pela comunidade internacional. Enquanto isso, o conflito entre Israel e Palestina segue sendo um dos principais desafios para a paz e a segurança na região.
