A Importância da Intervenção para o Fim da Violência Doméstica nos Estados Unidos: Entendendo os Perpetradores e as Raízes do Problema






Violência Doméstica nos Estados Unidos

Violência Doméstica nos Estados Unidos

Oferecer apoio aos sobreviventes da violência doméstica é uma medida importante. Mas, para terminar com esse tipo de violência de uma vez por todas, a sociedade precisa entender seus perpetradores e aprender como intervir com sucesso.

A violência doméstica é muito comum, por exemplo, nos Estados Unidos. Cerca de metade das mulheres e dos homens americanos sofrem violência física ou sexual, stealthing (prática de retirar a camisinha sem consentimento), danos psicológicos ou coerção em relacionamentos amorosos ao longo da vida.

A violência doméstica ocorre de forma não homogênea entre a população dos Estados Unidos. Os jovens são mais vulneráveis. Cerca de três quartos das mulheres vítimas de violência doméstica relatam que sua primeira experiência ocorreu antes dos 25 anos de idade.

Pessoas não brancas e da comunidade LGBTQIA+ também sofrem violência doméstica em índices consideravelmente superiores à média nacional americana.

E, apesar dos índices similares de violência doméstica entre homens e mulheres, as mulheres relatam efeitos mais graves sobre as suas vidas. Esses efeitos incluem incidência mais alta de lesões e necessidade de assistência médica, auxílio das forças policiais e sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

As raízes da violência doméstica

Para evitar a violência, é preciso entender como alguém chega ao ponto de cometê-la. E certas experiências na infância podem contribuir para pessoas cometerem violência doméstica no futuro.

Pesquisadores concluíram que o abuso infantil, a negligência e o relacionamento negativo entre pais e filhos são fatores de risco significativos que podem levar alguém a cometer violência doméstica na idade adulta.

Minha pesquisa concluiu que relacionamentos acolhedores consistentes com adultos atenciosos na infância e na idade adulta, além da gestão do estresse levando em conta os traumas, são duas abordagens promissoras para evitar a violência doméstica.

Prevenção e intervenção

Promover a saúde e o bem-estar da sociedade exige esforços baseados em pesquisas para evitar e combater a violência doméstica.

Os programas comunitários que estabelecem redes sociais de apoio têm o potencial de reduzir os fatores de risco à saúde mental que geram a violência.

Intervenções que se concentrem no controle do estresse e das emoções, como respiração profunda e meditação mindfulness (atenção plena), podem ajudar a abordar os sintomas fisiológicos dos traumas e reconfigurar as reações do corpo ao estresse.

*Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia a versão original em inglês.

Esse texto foi originalmente publicado aqui.


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