Abilio Diniz: a vida do empresário brasileiro que foi dos esportes ao império varejista e enfrentou desafios e polêmicas



Relembre a vida de Abilio Diniz

No site de Abilio, o empresário contara que adorava competir, mas odiava perder. Ele chegou a atuar profissionalmente em automobilismo, polo e motonáutica, sendo até premiado. 

O empresário também era defensor da vida saudável e também incentivava seguidores, amigos e familiares a praticarem esportes. 

Relembre a vida de Abilio Diniz

Abilio Diniz nasceu em São Paulo em 28 de dezembro de 1936. Ele foi o primeiro dos seis filhos de Floripes Pires e do imigrante português Valentim Diniz. Foi o pai, que encantado pelo Pão de Açúcar no Rio de Janeiro, batizou assim a doceria do casal, inaugurada em 1949. 

11 anos depois, a família abriu um supermercado em São Paulo, com o mesmo nome. Abilio, recém-formado em administração de empresas, começou a sociedade com o pai, fundando a primeira loja que se tornaria um império e a maior rede de varejo do Brasil. 

Em 1994, Abilio assumiu o controle da companhia após a quase falência da empresa e brigas familiares. Ele deixou o controle do grupo em 2013, em meio a uma briga judicial com acionistas franceses, mas assumiu no mesmo ano o conselho de administração da BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo e era conselheiro do Carrefour Brasil. 

O sucesso nos negócios fez Abilio entrar na mira de sequestradores. Em 11 de dezembro de 1989, o empresário foi sequestrado. Foram sete dias no cativeiro e US$ 30 milhões pedidos como resgate. O sequestro terminou com 10 pessoas presas. 

A trajetória de Abilio também teve polêmicas. Em 2018, o empresário foi indiciado por estelionato, organização criminosa e falsidade ideológica com outros 42 investigados pela Polícia Federal. 

Em 2022, o filho de Abilio Diniz, João Paulo, morreu aos 58 anos, deixando mulher e quatro filhos. “A dor que eu sinto é inexplicável”, escreveu Abílio à época do caso. 

“Ontem a vida me deu o golpe mais duro que eu poderia receber e eu estou completamente sem chão. A dor que eu sinto é inexplicável. Meu filho João Paulo me deixou aos 58 anos, invertendo a lei natural da vida. O João era aquele cara que todo mundo gostava de ter por perto. Um atleta de respeito, que amava praticar qualquer tipo de esporte, assim como eu”, escreveu, à época. 


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