Ações movidas por partidos acusam Moro de abuso de poder econômico nas eleições, mas relator vota contra a cassação





Moro é alvo de duas ações. Uma delas foi movida pelo PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e outra, pela federação formada por PT, PC do B e PV.

Os partidos acusam Moro de abuso de poder econômico nas eleições. Segundo as legendas, ele teve vantagem indevida na disputa pelo Senado por ter feito, nos meses anteriores, uma pré-campanha à Presidência com gastos de mais de R$ 2 milhões, que teria dado a ele mais visibilidade do que aos concorrentes.

A defesa de Moro criticou os argumentos do PT e o PL. O advogado Gustavo Guedes repudiou a alegação dos partidos de que Moro teve benefícios eleitorais com os gastos da pré-campanha.

Relator dos processos votou contra a perda do mandato do parlamentar. O desembargador Luciano Falavinha Souza entendeu que não houve prova de que Moro foi beneficiado e disse que o PT busca impedi-lo de participar da vida política.

Até o momento, o placar sobre a cassação é de 1 voto a 1. O desembargador José Rodrigo Sade divergiu de Souza e votou a favor da perda do mandato do senador. O julgamento será retomado amanhã.

A decisão do TRE-PR ainda não será definitiva, porque cabe recurso no TSE. O resultado poderá ser contestado no Tribunal Superior Eleitoral, que tomará a decisão final. O ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), por exemplo, venceu por 6 votos a 0 no TRE, mas acabou cassado por unanimidade no TSE.


Como jornalista, é fundamental destacar que o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, está enfrentado sérias acusações em meio ao cenário político brasileiro. Duas ações judiciais foram movidas contra ele, uma pelo Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, e outra por uma federação formada por PT, PC do B e PV.

As acusações centram-se na alegação de abuso de poder econômico nas eleições, em que Moro é acusado de ter obtido vantagens indevidas na disputa pelo Senado. Os partidos argumentam que o ex-juiz realizou uma pré-campanha à Presidência com gastos superiores a R$ 2 milhões, o que teria lhe conferido maior visibilidade em relação aos concorrentes.

No entanto, a defesa de Moro rebate veementemente tais acusações. O advogado Gustavo Guedes repudia a ideia de que o ex-juiz tenha se beneficiado eleitoralmente dos gastos de sua pré-campanha. Além disso, o relator dos processos votou contra a perda do mandato de Moro, alegando falta de provas que sustentem as acusações dos partidos e destacando uma suposta motivação política por trás das ações movidas contra o ex-ministro.

O cenário no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná indica um empate no placar, com um voto a favor e outro contra a cassação de Moro. A decisão, no entanto, não será definitiva, uma vez que caberá recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É importante lembrar que casos semelhantes, como o do ex-deputado Deltan Dallagnol, que venceu no TRE-PR e foi cassado no TSE, demonstram a complexidade e a imprevisibilidade desses processos judiciais.

O desfecho dessas ações contra Sergio Moro ainda está em aberto, e as próximas etapas do julgamento serão cruciais para determinar o futuro político do ex-juiz. A sociedade brasileira aguarda ansiosamente por desdobramentos que possam esclarecer as acusações e garantir a lisura do processo eleitoral no país.

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