Advogada da África do Sul acusa Israel de buscar “destruir vidas dos palestinos” e colocá-los “à beira da fome”.

A advogada sul-africana Adila Hassim fez uma afirmação contundente em relação à campanha de bombardeios israelenses, alegando que esta busca “destruir as vidas dos palestinos” e coloca a população “à beira da fome”. Em sua declaração, ela também alertou que a situação em Gaza é tão crítica que especialistas preveem que mais pessoas poderão morrer de fome e doenças do que devido a ações militares. Essas palavras foram ditas durante um pronunciamento na corte, onde ela defende que os bombardeios israelenses constituem atos genocidas.

Por sua vez, Israel reagiu duramente às acusações, acusando a África do Sul de agir como o “braço jurídico” do Hamas. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel classificou as declarações como “um dos maiores espetáculos de hipocrisia da história”. Este embate entre Israel e África do Sul reflete a complexidade e tensões que permeiam o conflito entre Israel e o Hamas.

Essa guerra eclodiu após um ataque do movimento islamista palestino em solo israelense, que resultou na morte de cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, de acordo com dados oficiais israelenses. Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e tem bombardeado incessantemente a Faixa de Gaza, causando mais de 23.350 mortes, a maioria de mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Diante desse cenário de conflito e tensão, as declarações de Adila Hassim ecoam um apelo desesperado pela paz e pela proteção da população palestina. O embate diplomático entre África do Sul e Israel revela a dimensão global desse conflito, que gera repercussões e polêmicas em todo o mundo. É um tema que desperta debates acalorados e coloca em xeque a conduta de cada uma das partes envolvidas.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo