Agricultores espanhóis levam tratores e bois para o centro de Madri em protesto contra dificuldades do setor agrícola.







Protestos de agricultores e pecuaristas na Espanha

Protesto de Agricultores e Pecuaristas Espanhóis em Madri

No dia 21 de março, agricultores e pecuaristas espanhóis tomaram as ruas de Madri em uma grande manifestação em protesto às dificuldades enfrentadas no setor. A convocação feita pelo sindicato União de Uniões atraiu milhares de produtores de todo o país, que percorreram a capital espanhola acompanhados pelo som das buzinas dos tratores.

Os manifestantes chegaram aos arredores do Ministério da Agricultura em cinco colunas, formadas por cem veículos com cartazes reivindicando melhores condições para o setor rural.

Esta mostra de indignação dos agricultores e pecuaristas espanhóis fez parte de uma série de protestos que também atingiram outros países europeus, como França e Alemanha. A mobilização, que durou três semanas, resultou em diversos engarrafamentos e confrontos com a polícia.

“Que nos escutem”

Os manifestantes expressaram a necessidade urgente de serem ouvidos pelas autoridades e ressaltaram que os preços praticados no mercado não permitem um sustento digno para os produtores rurais. José Ignacio Rojo, um dos participantes do protesto, afirmou que trabalha longas jornadas diariamente e ainda precisa lidar com a burocracia do setor, o que torna a situação ainda mais difícil para os trabalhadores rurais.

Além disso, o movimento reforçou a importância de medidas que simplifiquem os procedimentos administrativos e protejam os agricultores dos impactos negativos de importações desleais. Os sindicatos Asaja, Coag e UPA também convocaram protestos em outras regiões da Espanha, como Múrcia e Málaga, enquanto o ministro da Agricultura, Luis Planas, prometeu apresentar medidas de apoio ao setor após uma reunião com os sindicatos.

Protestos em outros países

Os protestos dos agricultores e pecuaristas espanhóis ecoaram em toda a Europa, com manifestações na França, Grécia e outros países do continente. A Comissão Europeia respondeu às mobilizações com concessões, especialmente em relação aos objetivos de redução do uso de pesticidas na União Europeia.


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