Advocacia-Geral da União pede ao X a remoção de postagem que associa Lula ao nazismo
A AGU (Advocacia-Geral da União) solicitou ao X, antigo Twitter, a “imediata remoção” de uma postagem feita pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) que associa o ex-presidente Lula (PT) ao nazismo.
O que aconteceu
Post tenta associar Lula ao terrorismo e antissemitismo, diz AGU. Segundo o órgão, a conduta de Gayer configura difamação e apresenta indícios de calúnia. “A publicação feita pelo usuário ora denunciado é manifestamente criminosa, consistindo em discurso odioso e que, portanto, não pode permanecer sendo veiculado na plataforma, sendo imperiosa a sua remoção”, argumenta.
Publicação contém montagem de Lula segurando um fuzil. Na imagem, o presidente aparece com uma bandana do grupo extremista Hamas e duas suásticas nazistas — uma tatuada no rosto e a outra em uma braçadeira. Na publicação, Gayer escreveu: “Atenção: Lula já mandou trocar a sua foto de presidente em todos os ministérios e estatais” (veja abaixo).
A Advocacia-Geral da União não poupou críticas à postagem feita pelo deputado do PL-GO, Gustavo Gayer. De acordo com a argumentação apresentada pelo órgão, a publicação configura discurso odioso e criminoso, com indícios de difamação e calúnia. A AGU destacou a importância da remoção imediata do conteúdo da plataforma, alegando que a permanência da postagem pode contribuir para disseminação de discurso de ódio.
A imagem compartilhada por Gayer mostra uma montagem de Lula segurando um fuzil e vestindo uma bandana do grupo extremista Hamas, além de exibir duas suásticas nazistas — uma tatuada no rosto e outra em uma braçadeira. O deputado acrescentou à publicação a frase: “Atenção: Lula já mandou trocar a sua foto de presidente em todos os ministérios e estatais”.
A atitude do deputado gerou forte reação, levando a AGU a tomar iniciativas para a remoção da postagem. O órgão ressaltou que a publicação contém conteúdo que associa o ex-presidente Lula ao terrorismo e antissemitismo, o que é considerado como difamação. O pedido de remoção foi feito ao X, antigo Twitter, com a argumentação de que a postagem configura discurso criminoso e odioso.
A Advocacia-Geral da União afirmou que a remoção imediata do conteúdo é imperiosa, a fim de evitar a disseminação de discursos de ódio. A postagem de Gayer tem causado controvérsias e levantado debates sobre os limites do discurso político nas redes sociais, além de suscitar discussões sobre as medidas que devem ser tomadas diante de publicações consideradas difamatórias e criminosas.
