Alerta máximo mantido – De acordo com o órgão responsável, o alerta máximo permanece em vigor devido ao risco iminente do colapso da mina. Na última sexta-feira (1º), a velocidade de afundamento chegou a 2,6 centímetros por hora, atingindo 5 cm/hora no momento mais crítico, conforme afirmou o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL).
Restrições de acesso – O órgão responsável também orientou a população a não transitar na área desocupada até que haja uma nova atualização da Defesa Civil. Medidas de controle e monitoramento estão sendo aplicadas para reduzir o perigo, e os dados são atualizados em tempo real.
Canal de comunicação – A Prefeitura de Maceió criou um canal no WhatsApp para informar a população sobre as condições da mina. O número para contato é (82) 99949-9612.
Contexto do Problema
Falha na responsabilidade – Uma reportagem do UOL revelou que a empresa Braskem nunca oficializou a responsabilidade pelo afundamento de cinco bairros em Maceió. Até o momento, mais de 15 mil imóveis foram desocupados, resultando na expulsão de 60 mil moradores de suas residências.
Falta de reconhecimento de responsabilidade – De acordo com um acordo de 2019 para a desocupação de áreas de risco, não há um “reconhecimento de responsabilidade da Braskem”. O documento foi assinado por representantes da Defensoria Pública Estadual e da Federal, da Procuradoria-Geral de Justiça e do Ministério Público Estadual de Alagoas.
