Em meio ao conflito entre Israel e Palestina, surge a questão da responsabilidade dos Estados Unidos, aliado de longa data de Israel, na situação precária dos palestinos. Se quisessem realmente melhorar a vida dos habitantes de Gaza, que enfrentam a violência do Hamas e a opressão de Netanyahu, seria crucial reduzir não apenas o apoio militar, mas também o respaldo político a Israel no Oriente Médio.

Uma das formas de agir seria não vetar resoluções de cessar-fogo no Conselho de Segurança da ONU. No entanto, mesmo que houvesse uma mudança nesse sentido por parte da Casa Branca, os membros do Congresso dos EUA, incluindo republicanos e alguns democratas, poderiam manter o suporte militar a Israel.

Além disso, o impacto do conflito na política interna dos EUA é evidente, com eleitores de Biden, especialmente os mais jovens e de origem islâmica, se sentindo desapontados com a falta de ação diante das mortes e da destruição em Gaza após o ataque do Hamas em outubro.

Diante da pressão eleitoral, os EUA solicitaram que Israel e outros países não violassem os direitos humanos com os armamentos fornecidos. No entanto, para Netanyahu, essa parece ser uma questão irrelevante diante de sua postura em relação a Gaza.

Enquanto isso, a população de Gaza sofre com a falta de comida e abrigo, aguardando seu destino incerto. Mais de um milhão de pessoas vivem em condições precárias, em campos de refugiados e residências improvisadas, enquanto Israel se prepara para um possível ataque final.