Almeida aborda proteção a crianças e adolescentes, pessoas com deficiência e população de rua no Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Em pronunciamento recente, o ministro da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Almeida, destacou a importância da proteção a crianças e adolescentes, pessoas com deficiência e a população de rua. Além disso, a ministra citou seus esforços em favor dos idosos, pessoas encarceradas, população LGBTQIA+ e vítimas de violência religiosa. Essas declarações foram feitas em preparação para o Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro.

O pronunciamento de Almeida também abordou o trabalho de reparação ligado à ditadura. A ministra mencionou as iniciativas relacionadas à “memória, verdade e justiça” desenvolvidas pelo ministério, ressaltando a importância de abordar e reparar as violações de direitos humanos ocorridas no Brasil entre 1964 e 1984.

Esse tema, vale lembrar, foi motivo de polêmica durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que em diversas oportunidades minimizou as violações de direitos humanos ocorridas durante o período da ditadura. A abordagem de Almeida em seu pronunciamento indica uma mudança de postura em relação a esse tema sensível.

Confronto na Câmara

Além do pronunciamento sobre direitos humanos, o ministro também foi destaque na Câmara dos Deputados nesta semana, após um confronto com a deputada Bia Kicis (PL-DF). Durante um debate, Kicis interrompeu Almeida enquanto o ministro respondia a perguntas sobre o financiamento de viagens de familiares de membros do Comando Vermelho.

Essa polêmica acrescentou um novo capítulo à controvérsia em torno do ministério de Almeida, que já enfrentava questionamentos relacionados à gestão de recursos públicos e ações do governo no âmbito dos direitos humanos.

Em resumo, o pronunciamento da ministra e a polêmica na Câmara refletem desafios que o governo enfrenta no que diz respeito aos direitos humanos e à atuação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. As declarações de Almeida apontam para uma agenda mais ativa em relação a questões sensíveis e controversas, e a polêmica na Câmara indica que o ministério ainda enfrenta desafios significativos em sua atuação e gestão.

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