Ameaça de veto dos EUA no Conselho de Segurança da ONU diminui perspectivas de cessar-fogo entre Hamas e Israel.

As perspectivas de um cessar-fogo entre o Hamas e Israel em Gaza diminuíram no domingo (18), com as ameaças dos Estados Unidos em vetar mais um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU e os negociadores do Catar expressando pessimismo sobre a possibilidade de uma trégua.

Em Jerusalém, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que está determinado a realizar uma ofensiva terrestre em Rafah, onde 1,4 milhão de palestinos estão refugiados, apesar dos apelos de parte da comunidade internacional.

Concebido após a decisão do final de janeiro do Tribunal Internacional de Justiça, que pediu a Israel que evitasse qualquer possível ato de “genocídio” em Gaza, o projeto de resolução iniciado pela Argélia “exige um cessar-fogo humanitário imediato que deve ser respeitado por todas as partes”, de acordo com a última versão checada pela AFP. Argel convocou uma votação para terça-feira (20), mas os Estados Unidos já levantaram a ameaça de um veto, como fizeram em votações anteriores em meados de outubro e no início de dezembro, apesar da pressão da comunidade internacional sobre a crise humanitária em Gaza.

Em um cenário cada vez mais tenso, as esperanças de um cessar-fogo entre o Hamas e Israel na região de Gaza foram reduzidas significativamente no último domingo, 18 de março. As ameaças dos Estados Unidos de vetar um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU, somadas ao pessimismo dos negociadores do Catar, aumentaram os temores de um agravamento do conflito.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfatizou a determinação de realizar uma ofensiva terrestre em Rafah, onde 1,4 milhão de palestinos estão refugiados, mesmo diante dos apelos feitos por parte da comunidade internacional. A situação já é considerada preocupante e pode se agravar ainda mais com a possível ofensiva terrestre em Gaza.

O projeto de resolução iniciado pela Argélia, motivado pela decisão do Tribunal Internacional de Justiça que pediu a Israel que evitasse qualquer ato de “genocídio” em Gaza, demanda um cessar-fogo humanitário imediato, a ser respeitado por todas as partes envolvidas no conflito. A votação está marcada para terça-feira, 20 de março, porém os Estados Unidos já sinalizaram com a possibilidade de veto, repetindo a postura adotada em votações anteriores, mesmo diante da pressão da comunidade internacional.

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