A Americanas, empresa que está em processo de recuperação judicial desde janeiro, desligou 5.526 funcionários na semana passada, entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro. A informação foi divulgada em um documento regulatório pela própria empresa na última quinta-feira (7).
Com as demissões, a companhia agora conta com pouco menos de 34 mil trabalhadores, quase 10 mil a menos do que no início do ano.
Vale ressaltar que, na semana destacada, foram 306 registros de desligamentos voluntários e 4.876 términos de contratos temporários. Houve também a contratação de 359 pessoas.
Em um documento anterior, a Americanas já havia revelado ter obtido um prejuízo de R$ 12,9 bilhões em 2022, representando um aumento de 108% em relação à perda de R$ 6,2 bilhões registrada em 2021.
Isso mostra um cenário preocupante para a empresa, que tem enfrentado dificuldades financeiras. As demissões em massa refletem a necessidade de reestruturação e ajustes para lidar com o prejuízo acumulado. A Americanas tem buscado formas de se reerguer e se manter competitiva no mercado.
Apesar dos desligamentos, a empresa também realizou novas contratações, o que pode indicar uma reorganização interna para otimizar a produtividade. A busca por novas estratégias e soluções para enfrentar os desafios financeiros é essencial neste momento.
A situação da Americanas é um reflexo das dificuldades enfrentadas por muitas empresas durante este período de incertezas econômicas. É importante acompanhar de perto o desdobramento dessas mudanças e como elas impactam não apenas a empresa, mas também os empregados e o mercado em geral.
Estamos atentos para trazer mais informações sobre esse cenário e as medidas que a Americanas irá adotar para superar os desafios em seu caminho.
