Análise crítica do podcast sobre a estratégia defensiva de Bolsonaro frente ao caso das joias.

Estratégia de defesa de Bolsonaro é modificada no caso das joias

Jornalista Fulano de Tal

10 de maio de 2022 às 15:30


Nas últimas semanas, a estratégia de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias recebidas como presente de autoridades estrangeiras passou por uma mudança significativa.

A nova linha de atuação veio após o cerco a Bolsonaro começar a se fechar. A investigação da Polícia Federal conseguiu comprovar tentativas de aliados do ex-presidente de vender os objetos nos Estados Unidos, bem como ações para recuperar itens já vendidos. Esses fatos ocorreram após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar, em março passado, que Bolsonaro devolvesse os kits ao patrimônio público.

Os advogados de Bolsonaro passaram a contestar a decisão do TCU, afirmando que as joias pertencem ao ex-presidente e que ele tinha o direito de vendê-las. Além disso, a defesa afirmou que vai solicitar a devolução dos itens ao tribunal.

Outra mudança na estratégia é uma tentativa de demonstrar proatividade e colaboração com a Justiça. Na quinta-feira (24), Bolsonaro entregou seus extratos bancários ao Supremo Tribunal Federal (STF), de forma espontânea, após a autorização do STF para a quebra de sigilo solicitada pela Polícia Federal.

O episódio desta segunda-feira (28) do Café da Manhã analisa a estratégia de defesa de Bolsonaro no caso das joias. O podcast entrevista Marianna Holanda e Marcelo Rocha, repórteres da Folha em Brasília.

O programa de áudio está disponível no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha nessa iniciativa, especializado em música, podcast e vídeo. Para ouvir o episódio, basta clicar no link acima. Para acessar pelo aplicativo, é necessário fazer o cadastro gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre pela manhã. O episódio é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som fica por conta de Thomé Granemann e Raphael Concli.

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