O sistema de convites olímpicos não é reservado exclusivamente aos palestinos, mas a todos os comitês olímpicos nacionais que não conseguem classificar atletas em nome da “universalidade olímpica”, o que permite reunir representantes de todos os países, além da elite esportiva mundial.
No entanto, a ida de atletas palestinos a Paris é motivo de grande incerteza, devido à ofensiva militar israelense em Gaza, que destruiu grande parte da infraestrutura esportiva.
Em 7 de outubro de 2023, militantes palestinos atacaram Israel, resultando na morte de cerca de 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo dados oficiais israelenses.
Em resposta, o Exército israelense lançou uma ofensiva militar para combater o Hamas, resultando na morte de 34.356 pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas.
Na semana passada, Thomas Bach se encontrou em Lausanne com o presidente do Comitê Olímpico Palestino, Jibril Rajoub, onde prometeu apoio do COI aos atletas e se comprometeu a coordenar esforços internacionais para reconstruir as instalações esportivas destruídas.
Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, Rajoub tem defendido “uma solução pacífica”, adotando uma abordagem completamente diferente da postura adotada pela Rússia na guerra com a Ucrânia, que resultou em sanções contra o esporte russo.
