Após elevação da nota de crédito soberana, S&P melhora avaliação de 16 bancos e empresas financeiras do Brasil



Na última quarta-feira (20), a agência de classificação de risco S&P Global Ratings anunciou a melhora na avaliação de 16 bancos e empresas de serviços financeiros do Brasil e suas subsidiárias, um dia após elevar a nota de crédito soberana do país. A ação foi motivada pela recente aprovação da reforma tributária.

Segundo a agência, a nota de crédito em escala global dessas instituições financeiras passou de “BB-” para “BB”, com perspectiva “estável”. A S&P destacou que a reforma tributária representa uma revisão significativa do sistema fiscal e promete ganhos de produtividade a longo prazo.

Dentre as companhias que tiveram a nota elevada estão quatro bancos públicos: Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil, além de outras empresas do setor financeiro.

Devido à mudança no rating soberano do Brasil, a S&P também revisou a perspectiva do rating em escala nacional do Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) de “positiva” para “estável”. A agência ressaltou que essa alteração não reflete uma deterioração do perfil financeiro da instituição, mas sim uma adaptação à nova estrutura de mapeamento da qualidade de crédito em escala nacional.

Em nota, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) celebrou a evolução da economia brasileira, reconhecida pelas principais agências de classificação de risco do mundo. A entidade destacou as políticas econômicas em 2023 e elogiou o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do Congresso Nacional.

A S&P também justificou a elevação da nota de crédito soberano do Brasil, citando a melhora nas projeções de crescimento econômico e a posição externa sólida do país, impulsionada pela forte produção de commodities.


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo