Apple multada
A gigante da tecnologia Apple recebeu uma multa recorde de 1,8 bilhão de euros (aproximadamente R$ 10 bilhões) da União Europeia. A Comissão Europeia considerou que a empresa violou regras anticoncorrência relacionadas aos aplicativos de streaming de música.
A disputa teve início em 2019, quando o Spotify, concorrente do serviço de música da Apple, apresentou uma queixa à UE. O Spotify alegou que as regras da App Store impediam a divulgação de informações aos usuários sobre opções de pagamento alternativas e preços de assinaturas.
Em resposta, a Apple afirmou que a decisão da Comissão Europeia foi baseada em falta de evidências concretas de prejuízo aos consumidores. A empresa destacou a competitividade do mercado e a rápida expansão do setor de aplicativos.
Recentemente, a Apple modificou sua política da loja de aplicativos para permitir que desenvolvedores incluam links de pagamento fora da App Store, embora uma taxa ainda seja cobrada em cada transação. O Google também anunciou mudanças semelhantes na Play Store.
Governo propõe regras para motoristas de aplicativos e critica iFood
O governo apresentou um projeto de lei que visa regulamentar o trabalho dos motoristas de aplicativos no país. As novas regras, se aprovadas, serão aplicáveis apenas aos serviços de transporte por aplicativos, como Uber e 99.
Apesar do desejo de incluir também os entregadores de aplicativos, as empresas e os trabalhadores não chegaram a um acordo sobre o tema. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o presidente Lula dirigiram críticas ao iFood, líder no mercado de entregas de comida.
O iFood respondeu às críticas afirmando que a empresa está aberta a negociações justas e destacou que aceitou uma proposta do governo para pagamento de R$ 17 por hora de trabalho.
O projeto de lei propõe reconhecer os motoristas de aplicativos como autônomos e estabelece contribuições previdenciárias, benefícios e direitos trabalhistas para a categoria.
Banco Mundial destaca impacto da desigualdade de gênero no mercado de trabalho
Um relatório do Banco Mundial revelou que o fim da desigualdade de gênero no mercado de trabalho poderia impulsionar o crescimento econômico global em até 20% na próxima década. O estudo destacou as barreiras enfrentadas pelas mulheres em relação à participação no mercado de trabalho e à abertura de empresas.
No Brasil, o governo prorrogou o prazo para que empresas com mais de cem funcionários apresentem relatórios sobre transparência salarial e critérios remuneratórios dos colaboradores.
Marcas da Pan são adquiridas por empresa de Goianinha
Após passar por dificuldades financeiras e solicitar autofalência, a tradicional empresa de doces Pan teve suas marcas arrematadas por uma empresa de Goianinha (RN) em um leilão. A Real Solar pagou R$ 3,1 milhões pelas 34 marcas da companhia, que poderão faturar até R$ 51 milhões por ano.
O valor arrecadado será utilizado para quitar os débitos trabalhistas da empresa.