Aprovação de impeachment de Lula exigiria mobilização de apenas metade dos deputados










A possível abertura de um processo de impeachment contra o presidente Lula tem gerado discussões e especulações. Para tal processo ser aprovado, seria necessária a votação favorável de dois terços dos deputados da Câmara, ou seja, 342 votos a favor, dos 513 deputados. No entanto, Lula precisaria mobilizar apenas 171 deputados para barrar a iniciativa, e as ausências dos contrários ao impeachment contariam a favor do presidente.













A capacidade de Lula de arregimentar deputados a seu favor é considerável, e um possível presidente terminal precisaria de pelo menos 200 deputados a seu favor. Além disso, para que um pedido de impeachment seja votado em plenário, precisa ser incluído na pauta pelo presidente da Câmara.













Enquanto isso, o presidente da Câmara, Arthur Lira, mantém mais de 140 pedidos de impeachment contra Lula em seu gabinete, evidenciando que não pretende agir de modo diferente do que fez com o ex-presidente Bolsonaro. Mesmo com o oportunismo dos aliados, Bolsonaro permanece acuado desde que um ex-aliado fez um acordo de colaboração com a Justiça.













Além disso, o bolsonarismo apresentou mais de 18 pedidos de afastamento de Lula, evidenciando uma tentativa de desestabilizá-lo politicamente. Essa estratégia vem em meio à expectativa de que o ex-presidente seja alvo de sentenças criminais, como forma de fugir às acusações contra seu governo.







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