Arábia Saudita e Israel estão dispostos a continuar as discussões de normalização, afirma porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca







Arábia Saudita exige fim do conflito em Gaza para normalizar laços com Israel

A declaração acrescentou que a “agressão israelense” contra a Faixa de Gaza também deve parar e as forças israelenses devem se retirar do território.

Os Estados Unidos lideraram meses de diplomacia para fazer com que a Arábia Saudita normalizasse os laços com Israel e reconhecesse o país até o início da guerra de Gaza em outubro, levando Riad a arquivar a questão diante da raiva árabe sobre a ofensiva de Israel.

A Reuters noticiou na semana passada que a Arábia Saudita estaria disposta a aceitar um compromisso político de Israel para criar um Estado palestino, em vez de algo mais vinculante, para tentar aprovar um pacto de defesa com Washington antes da eleição presidencial dos EUA deste ano.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está em turnê pela região, disse que o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, “reiterou o forte interesse da Arábia Saudita em buscar” a normalização quando se encontraram nesta semana.

“Mas ele também deixou claro o que já havia me dito antes, ou seja, que para fazer isso são necessárias duas coisas: o fim do conflito em Gaza e um caminho claro, crível e com prazo determinado para o estabelecimento de um Estado palestino”, disse Blinken.

Na terça-feira, o porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que o governo Biden recebeu um feedback positivo de que a Arábia Saudita e Israel estão dispostos a continuar as discussões de normalização.



A Arábia Saudita condicionou a normalização de suas relações com Israel ao fim do conflito na Faixa de Gaza. Segundo uma declaração divulgada, o país exige que a “agressão israelense” pare e que as forças israelenses se retirem do território. A posição do país saudita foi tomada após meses de diplomacia liderada pelos Estados Unidos, que buscavam a normalização dos laços entre os dois países.

A Reuters noticiou na semana passada que a Arábia Saudita estaria disposta a aceitar um compromisso político de Israel para criar um Estado palestino, em vez de algo mais vinculante, como forma de tentar aprovar um pacto de defesa com Washington antes da eleição presidencial dos EUA deste ano. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está em turnê pela região, afirmou que o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, reiterou o forte interesse do país em buscar a normalização durante uma reunião.

Blinken também destacou que, segundo o príncipe herdeiro, são necessários dois requisitos para que a normalização aconteça: o fim do conflito em Gaza e um caminho claro, crível e com prazo determinado para o estabelecimento de um Estado palestino. A Casa Branca, por sua vez, divulgou que o governo Biden recebeu um feedback positivo de que a Arábia Saudita e Israel estão dispostos a continuar as discussões de normalização.

Essa posição da Arábia Saudita representa mais um capítulo da tensão no Oriente Médio e das tentativas de uma possível normalização das relações entre países da região. A influência dos Estados Unidos, aliada às discussões políticas, evidenciam a complexidade da situação e a necessidade de um equilíbrio delicado para a resolução do conflito. A condição imposta pela Arábia Saudita pode representar um novo obstáculo nas negociações entre os países.

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