Arena Porte de la Chapelle: legado olímpico ecológico e inclusivo para Paris 2024



A Arena Porte de la Chapelle foi a única obra construída dentro da capital francesa para os Jogos Olímpicos Paris 2024. Os demais espaços de competição já existiam e foram apenas reformados. O local receberá as provas de ginástica rítmica, badminton, parabadminton e halterofilismo paralímpico.

O projeto saiu do papel em menos de quatro anos. As autoridades esportivas e municipais pensaram no legado que deixariam para a comunidade, que poderá usar o estádio depois dos Jogos. Faltava nessa área da zona norte de Paris um novo centro esportivo e cultural, diz a prefeitura.

“A sala principal, com 8 mil lugares, poderá acolher eventos esportivos. Haverá um clube residente, o Paris Basquete, que poderá fazer todos os seus jogos aqui. Mas é também uma sala para receber outros eventos esportivos”, explica Pierre Rabadan, encarregado de Esporte, Jogos Olímpicos e Paralímpicos na prefeitura de Paris. “Haverá muitos concertos e eventos culturais, uma sala que tem todas as últimas inovações e normas em vigor, e que é inovadora em muitos aspectos, como a confecção dos assentos em plástico reciclável, a acessibilidade para diferentes tipos de deficiência, o que se faz de melhor hoje em termos de construção”, completa.

Projeto ecológico

Localizado a 2,5 km da Vila Olímpica, o complexo é composto por uma arena principal, dois ginásios poliesportivos anexos, espaços para eventos e um grande terraço. A fachada é revestida com alumínio reciclável. O design ecológico privilegia materiais de construção de origem orgânica, principalmente a madeira que sustenta o telhado e pode ser vista em diversos locais.

“Temos materiais de qualidade para o uso escolar e de clubes, vemos a importância que foi dada ao projeto para a cidade. Não é só a grande arena que é bem feita, mas todo esse equipamento que foi feito para o bairro”, destaca Eve Brunelle, da prefeitura de Paris. “A arena permitirá o desenvolvimento desses clubes locais, que terão um desempenho melhor, com a infraestrutura adequada”, acrescenta.


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