Ataque aéreo em Gaza mata 20 pessoas e deixa 55 feridos, famílias fogem para abrigo em ruínas após ataques.






Ataque aéreo mata 20 pessoas na Faixa de Gaza

Pessoas se aglomeravam nas ruínas da casa da família Abu Edwan, onde
parentes de Mariam estavam abrigados depois de fugirem de onde moravam,
em uma área mais perigosa perto da fronteira de Gaza com Israel.

O ataque aéreo matou 20 pessoas e feriu 55, de acordo com o porta-voz do
Ministério da Saúde, Ashraf al-Qidra.

A maior parte da população de Gaza teve que fugir de suas casas diante
de uma devastadora ofensiva terrestre e por bombardeios que Israel diz
ter como objetivo destruir o Hamas, que matou mais de 1.200 pessoas, a
maioria civis, durante um ataque em 7 de outubro.

A retaliação israelense matou mais de 21.500 palestinos, de acordo com as
autoridades de saúde no enclave, muitos deles crianças menores de 18
anos.

A mãe e a irmã de Mariam foram mortas no ataque, junto com membros da
família Abu Edwan e pessoas de outras famílias que moravam
temporariamente com eles. O pai e seu irmão ainda bebê, Hamed,
sobreviveram à explosão.

“EU ESTAVA TREMENDO. ESTAVA APAVORADA”


Ataque aéreo mata 20 pessoas na Faixa de Gaza

No meio do caos e da destruição, as ruínas da casa da família Abu Edwan se tornaram abrigo para parentes de Mariam, que fugiram de uma área mais perigosa perto da fronteira de Gaza com Israel. O cenário de guerra foi confirmado pelo porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al-Qidra, que relatou a morte de 20 pessoas e ferimentos em outras 55.

A ofensiva terrestre devastadora e os bombardeios que assolaram Gaza têm como alvo o Hamas, conforme alegações de Israel, e já resultaram na morte de mais de 1.200 pessoas, a maioria civis. No entanto, a retalição israelense resultou em um número ainda maior de vítimas, com mais de 21.500 palestinos mortos, muitos deles crianças menores de 18 anos, de acordo com as autoridades de saúde no enclave.

Entre as vítimas do último ataque aéreo está a mãe e a irmã de Mariam, assim como membros da família Abu Edwan e de outras famílias que buscaram refúgio temporário na residência. Apesar da tragédia, o pai e seu irmão ainda bebê, Hamed, conseguiram sobreviver à explosão.

A palavra de Mariam é um retrato do desespero e do trauma que assola a população de Gaza: “EU ESTAVA TREMENDO. ESTAVA APAVORADA”. A situação na região é de calamidade e a comunidade internacional clama por um fim imediato aos conflitos que têm ceifado inúmeras vidas.

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