Ataque aéreo israelense mata trabalhadores humanitários em Gaza; caos alimentar aumenta a desespero da população na região.

Autoridades israelenses informaram que houve um aumento no acesso à ajuda humanitária em Gaza, porém negam a responsabilidade pelos atrasos na entrega. Segundo as autoridades, a responsabilidade pela distribuição da ajuda dentro de Gaza é da ONU e das agências humanitárias. Além disso, Israel acusou o grupo Hamas de desviar a ajuda humanitária, uma acusação que foi negada pelo próprio Hamas.

Em meio ao caos que assola Gaza, cidadãos de vários países, como Austrália, Reino Unido e Polônia, foram vítimas de um ataque aéreo israelense no centro de Gaza. Sete trabalhadores da World Central Kitchen, organização do renomado chef Jose Andres, perderam suas vidas nesse trágico incidente, conforme relatado pela ONG.

Em depoimento, um dos sobreviventes do ataque, Deeb, relatou a difícil situação vivida pela população de Gaza. Ele mencionou que a sua última refeição à base de carne foi uma semana antes do início do conflito armado.

Desesperados e famintos, milhares de pessoas como Deeb buscam auxílio nos pontos de distribuição de alimentos assim que cai a noite, na tentativa de garantir itens básicos como farinha e alimentos enlatados.

A comunidade se mobiliza e se organiza para obter informações sobre as entregas de ajuda humanitária. Os motoristas dos caminhões de ajuda ligam para parentes dos necessitados, que por sua vez compartilham essas informações com outros membros da comunidade.

De acordo com relatos, quando os caminhões chegam a determinadas regiões de Gaza, como Deir Al-Balah, a população é avisada e se desloca imediatamente para receber a assistência, independente do horário em que isso ocorra.

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