Ataque em território sírio: Israel executa alto funcionário iraniano, aumentando tensões na região do Oriente Médio.



Assassinato de líder iraniano aumenta tensões no Oriente Médio

O assassinato de Zahedi é considerado o ataque contra o alvo mais sênior do Irã desde que os Estados Unidos executaram o general Qassem Soleimani, em Bagdá, em janeiro de 2020. Soleimani dirigiu a Força Quds, da GRI, entre 1998 até sua morte e é considerado um dos principais responsáveis pela extensa rede de alianças iranianas estabelecidas com grupos armados e milícias por todo o Oriente Médio.

Veículos da imprensa síria e do Irã culpam Israel pela operação militar e prometem vingança. A RFI entrou em contato com o Exército de Israel, que preferiu não comentar o assunto. No entanto, a informação é de que as forças israelenses estão em estado de prontidão máxima diante da possibilidade de retaliações, seja pelo Irã diretamente, seja pelo seu aliado no Líbano, o Hezbollah.

O ataque ocorre na semana seguinte às declarações do ministro da Defesa Yoav Gallant, que disse que o país mudaria de postura, passando a atuar “no ataque e não apenas na defesa”. Na mesma ocasião, Gallant afirmou que ações de Israel se estendem por múltiplas frentes e distâncias, incluindo “Beirute e Damasco”. O ministro, no entanto, não deu mais detalhes.

A operação contra a embaixada aconteceu durante o período da tarde, o que é considerado incomum aos padrões israelenses na Síria. Isso poderia indicar uma mudança de Israel, mas não seria a única.

Na última quinta-feira (29), um ataque nas proximidades do Aeroporto Internacional de Aleppo, no norte da Síria, deixou 38 mortos, inclusive cinco membros do Hezbollah.

Israel não se manifestou sobre o episódio. Embora esteja em confronto aberto contra o Hezbollah, no Líbano, os israelenses não costumavam atingir alvos ou membros da milícia libanesa em território sírio. Pelo menos até agora.

Recentemente, o assassinato de um líder iraniano de alto escalão, Zahedi, tem gerado intensa polêmica e tensão no Oriente Médio. Este ataque é considerado um dos mais sérios contra o Irã desde a operação que resultou na morte do general Qassem Soleimani, em janeiro de 2020, em Bagdá. Soleimani era conhecido por comandar a Força Quds, da Guarda Revolucionária Islâmica (GRI), e por sua extensa rede de alianças com grupos armados e milícias na região.
Segundo relatos da imprensa síria e iraniana, Israel é apontado como responsável pelo ataque e promessas de vingança já foram feitas. O Exército de Israel preferiu não comentar o ocorrido, mas mantém suas forças em máxima prontidão diante da possibilidade de retaliação por parte do Irã ou do Hezbollah, seu aliado no Líbano.
Este incidente ocorre em meio a declarações do ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, que indicou uma mudança na postura do país, passando de defensiva para ofensiva. Ações recentes de Israel têm abrangido múltiplas frentes e distâncias, incluindo locais como Beirute e Damasco, como mencionado pelo ministro.
Além disso, um ataque próximo ao Aeroporto Internacional de Aleppo, na Síria, resultou em 38 mortes, incluindo membros do Hezbollah, na última quinta-feira. Israel ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, apesar de suas tensões em curso com a milícia libanesa.
A incerteza paira sobre a região, com a possibilidade de escalada de conflitos e retaliações. A comunidade internacional observa com preocupação os desdobramentos, aguardando novos desenvolvimentos e buscando garantir a estabilidade na região.


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