Ataques biométricos em apps de mobilidade urbana: como golpes estão se tornando mais comuns, segundo levantamento da CAF.






Golpes biométricos em alta no setor de mobilidade, aponta pesquisa

Golpes biométricos em alta no setor de mobilidade, aponta pesquisa

Um levantamento realizado pela empresa especializada em identidade digital, CAF, revelou que os golpes envolvendo dados biométricos estão se tornando cada vez mais comuns. De acordo com a pesquisa, 93% dos ataques ocorreram em sistemas de mobilidade urbana, como os aplicativos de transporte, como Uber, 99, entre outros. Os 7% restantes foram fraudes em imagens ou documentos.

Entre as práticas mais detectadas estão o spoofing, que consiste no uso de imagem manipulada para se passar por outra pessoa e acessar informações, e a tentativa de usar o próprio rosto para se passar por outra pessoa. A CAF afirma que o cenário de digitalização e a grande variedade de opções de transporte criam um ambiente favorável para os golpistas atuarem, tornando os dados dos clientes menos protegidos e exigindo das empresas que fazem a intermediação de serviços a criação de ambientes mais seguros.

A pesquisa revelou que, de maneira geral, 77% dos golpes foram feitos utilizando biometria das pessoas, representando o maior registro que a CAF teve neste ano. Além disso, foram identificados alguns estados brasileiros em que os usuários de serviços estão mais suscetíveis à fraude, com destaque para São Paulo, que sozinho concentra 30% dos casos, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pará, onde houve fraude em ao menos 5% das transações.

Diante desse cenário, a preocupação com a segurança dos dados biométricos torna-se cada vez mais urgente, sendo necessário que empresas e usuários adotem medidas para prevenir esse tipo de golpe.

Por Diego Felix

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