A situação no território palestino tem se agravado nos últimos dias devido aos intensos ataques do exército israelense, que têm resultado na destruição de edifícios residenciais e, mais grave ainda, causado a morte de dezenas de civis e feridos. No norte do território, a devastação foi evidente, enquanto no sul de Gaza, a nova fase da operação militar do Estado judeu continuou a atingir áreas civis, destacando-se a cidade de Khan Younis, onde Israel concentrou seus ataques, justificando que é a “principal área para as operações do Hamas”. O representante da ONU Martin Griffiths, em suas redes sociais, enfatizou que a comunidade humanitária internacional clama por um cessar-fogo imediato.
The international humanitarian community has a single, clear message:
This has to stop immediately.
That ceasefire we’ve all been talking about has to start immediately.
I talked to NPR’s @HereAndNow about the latest in #Gaza.https://t.co/c5KkVZYN28
— Martin Griffiths (@UNReliefChief) December 7, 2023
Mais mortos do que feridos: ‘necrotério lotado’
Os reflexos da intensificação dos ataques israelenses resultaram na morte de 115 palestinos, excedendo o número de pessoas feridas que chegaram ao Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, no centro de Gaza. O Médico Sem Fronteiras, que apoia a unidade de saúde, alertou que o necrotério está lotado e fez um apelo para que o exército israelense pare com os bombardeios indiscriminados na Faixa de Gaza, visando proteger os civis e a infraestrutura civil. De acordo com a organização, o hospital é um dos 14 que ainda operam com alguma capacidade em Gaza, mas todos carecem de combustíveis e recursos médicos.
