O informe indica que Al-Quds, que já havia sido alvo de um ataque semanas atrás, voltou a sofrer com uma bomba que caiu em um local muito próximo ao seu edifício, o que resultou na morte de dois pacientes, enquanto outros 12 ficaram feridos, sem contar os danos estruturais.
O caso mais polêmico ocorrido em outubro foi o que atingiu o hospital Al-Ahli, resultando na morte de mais de 500 pessoas.
A repercussão se deu não somente pelo altíssimo número de vítimas fatais mas também pelo fato de que pessoas ligadas ao governo de Israel chegaram a admitir inicialmente a autoria do ataque, mas depois, quando a notícia passou a gerar críticas ao país, retificaram essa declaração e acusaram o Hamas de ter realizado o bombardeio com o objetivo de culpar Tel Aviv pelas mortes.
Esses recentes ataques têm levado a um aumento na preocupação internacional sobre a situação em Gaza. A comunidade internacional tem cobrado uma ação mais efetiva por parte da ONU e de outros atores envolvidos para garantir a segurança dos hospitais e a proteção dos civis na região.
Enquanto isso, o Hamas ainda aguarda uma resposta oficial da ONU ao seu pedido de uma investigação independente sobre os ataques israelenses. A organização liderada por Guterres ainda não se pronunciou sobre o assunto.
É importante ressaltar que a situação humanitária em Gaza já é precária e sofrer com ataques a hospitais apenas agrava essa situação. A ACNUR tem trabalhado para prestar assistência às vítimas e garantir a segurança dos refugiados na região, mas é fundamental que medidas mais efetivas sejam tomadas para evitar novos ataques e proteger a população civil.
A comunidade internacional espera que a ONU possa agir de forma rápida e eficiente para resolver essa situação e garantir a segurança dos hospitais em Gaza. A proteção dos direitos humanos e o respeito ao direito internacional devem ser prioridades nesse momento de crise.