Membros de coletivo judaico exigem fim da ocupação militar israelense nos territórios palestinos

Um grupo de membros do Vozes Judaicas por Libertação reivindicam, em nota oficial, o estabelecimento de um cessar-fogo imediato, o fim do apartheid e da ocupação militar em territórios palestinos ocupados, além da interrupção dos acordos militares entre Brasil e Israel. Os ativistas também exigem que o governo brasileiro pratique sanções, bloqueios e desinvestimentos em empresas denunciadas como investidoras da estrutura militar de Tel Aviv.

“É um processo urgente reconhecer, de forma ética, que o Estado de Israel pratica um regime de apartheid e que o sionismo é uma política que reforça essa estrutura”, declarou o coletivo. Eles também enfatizam a necessidade de diálogo entre organizações de direitos humanos como Human Rights Watch, Anistia Internacional e BetSelem (organização israelense). O grupo compreende que a reeducação pode ser “dolorosa” dado o contexto de formação social judaica influenciado por agendas sionistas e israelenses.

O coletivo destacou a importância de um novo tipo de reeducação baseado em uma nova ética para garantir a compreensão e segurança dos judeus, além de assegurar a liberdade e justiça para todos. Em suas palavras, é essencial que “uma compreensão outra de segurança para os judeus possa ser feita, e que esta co-dependa da segurança do povo palestino”.

Atores brasileiros e judeus também se manifestam contra Israel

Através das redes sociais, o ator Mateus Solano destacou seu orgulho em fazer parte de um “povo sobrevivente”, mas criticou as ações do governo israelense, sugerindo que Israel e os judeus pelo mundo deveriam buscar soluções pacíficas em vez de ditarem soluções e marcarem território. Débora Bloch, outra figura pública e judia, também pediu o cessar-fogo na Faixa de Gaza e enfrentou críticas pela postura assumida.

Rabinos e ativistas nos Estados Unidos protestam contra as ações de Israel

Rabinos e ativistas judeus nos Estados Unidos fizeram protestos exigindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, resultando em centenas de prisões. A organização “A Voz Judaica pela Paz” reforçou sua resistência contra as ações israelenses e apelou para que um genocídio não seja feito em seus nomes. Ativistas também conclamaram a mobilização por um cessar-fogo em manifestações na cidade de Nova York.