Atos pró-Bolsonaro na Avenida Paulista: Pastor Silas Malafaia denuncia “engenharia do mal” para prender ex-presidente Lula e ataca STF em discurso.

Manifestação em SP: Pastor Silas Malafaia acusa “engenharia do mal” para prender Bolsonaro

No último domingo, 25 de março, o pastor Silas Malafaia foi um dos organizadores de um ato na Avenida Paulista em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Durante o evento, Malafaia fez declarações polêmicas, afirmando que existe uma “engenharia do mal” para prender o ex-presidente. Além disso, o religioso atacou pessoalmente o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o ministro Alexandre de Moraes.

A convocação para o ato veio após Bolsonaro ter sido alvo da operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, que investiga uma suposta articulação para um golpe de Estado que impediria as eleições de 2022 ou a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Malafaia iniciou seu discurso tentando não atacar o STF, mas ao longo de sua fala fez críticas ao Judiciário e afirmou que a prisão de Bolsonaro é parte de um plano maléfico.

O pastor também fez menção à morte de um dos presos durante as investigações, atribuindo responsabilidade a Alexandre de Moraes. Além disso, ele questionou a imparcialidade do ministro do STF e criticou a postura de Barroso, acusando-o de ser uma afronta ao povo.

O senador Magno Malta também marcou presença e afirmou a importância de restabelecer o Estado Democrático de Direito. Ele ressaltou a necessidade de respeito entre os Poderes e pediu atenção aos presidentes da Câmara, do Senado e do STF.

Com o objetivo de demonstrar força política diante das investigações em curso, Bolsonaro convocou o ato na Paulista. Em vídeos e orientações aos apoiadores, o presidente pediu um movimento pacífico em defesa do Estado Democrático de Direito, pedindo que não houvesse manifestações contrárias a qualquer pessoa, apenas o uso de verde e amarelo como símbolo de união.

Os atos do presidente na Avenida Paulista chamaram atenção por seus discursos contundentes contra o STF e Alexandre de Moraes, enquanto seus apoiadores demonstravam apoio e fidelidade ao governo.

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