A partir de 20 de março, o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio de Janeiro vai impactar diretamente nos valores dos medicamentos. A alíquota do ICMS teve um acréscimo de 18% para 20%, decorrente da lei publicada em dezembro de 2023. Em conjunto com o Fundo Estadual de Combate à Pobreza, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) critica que o porcentual chegará a 22%, o que acarretará em uma elevação considerável dos preços.
De acordo com especialistas, onze estados do Brasil, incluindo o Rio de Janeiro, sofrerão com o aumento dos valores dos medicamentos. Esta é a segunda alta consecutiva do ICMS em estados como Bahia, Maranhão, Paraná e Tocantins. Hulisses Dias, especialista em finanças e investimentos, prevê que o Rio de Janeiro irá progredir com os valores de todos os remédios até o mês de abril. Além disso, o reajuste anual definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) também impactará no aumento dos preços no mesmo mês.
Diante disso, a população terá que lidar com preços mais elevados e possivelmente um impacto negativo no acesso aos medicamentos. Para os moradores do estado do Rio de Janeiro, é essencial ficar atento às mudanças, tendo em vista que os custos com saúde podem aumentar consideravelmente. A sociedade como um todo poderá ser afetada, já que o acesso a medicamentos é uma questão de saúde pública e bem-estar geral.
Enquanto alguns estados tentam controlar os preços dos medicamentos, as altas nos impostos podem ter consequências prejudiciais para a população. Com isso, é fundamental que o governo e as autoridades locais encontrem alternativas para minimizar o impacto negativo do aumento do ICMS nos valores dos medicamentos. Além disso, é necessário que a população se mantenha informada sobre essas mudanças e busque orientação sobre seus direitos e opções de acesso aos medicamentos. A tendência é que o cenário possa se agravar se medidas e ações não forem tomadas em prol da sociedade.
