ONG registra aumento de mortes de jornalistas em diversos países
No último levantamento da Organização Não Governamental (ONG) com sede em Genebra, foi registrado um aumento significativo no número de vítimas entre jornalistas em diferentes países. De acordo com os dados, três vítimas foram registradas em Camarões, na Índia, no Líbano e no Paquistão. Além disso, duas vítimas foram registradas nos seguintes países: Afeganistão, Bangladesh, Haiti, Nigéria, Filipinas e Estados Unidos da América.
Além disso, o levantamento ainda registrou um jornalista morto em países como Argentina, Canadá, Colômbia, Egito, Honduras, Lesoto, Mali, Moçambique, Paraguai, Ruanda, Somália, Sudão e Síria.
Diante desse cenário preocupante, a ONG enfatiza a necessidade de que os responsáveis por esses crimes sejam levados à justiça o mais rápido possível. Em especial, a ONG insiste que a ONU deve investigar as circunstâncias exatas em que os jornalistas palestinos foram mortos desde 7 de outubro.
Aumento de mais de 20%
Comparando com o ano anterior, que foi marcado pelo início da guerra na Ucrânia e teve um total de 116 mortos, o aumento no número de vítimas é de pouco mais de 20%. Em 2012, o ano mais mortal desde o início do século, 141 jornalistas foram mortos, incluindo 35 na guerra na Síria.
Nos últimos cinco anos (2019 a 2023), os países mais perigosos para os profissionais da mídia foram a Faixa de Gaza (Palestina), com 81 mortos, seguida pelo México, com 61, e pela Ucrânia, com 39.
