Diversos moradores, como a fisioterapeuta Paula Gissoni, afirmam ter perdido cerca de R$500 em alimentos e remédios. Ela conta que precisou descartar todos os produtos que estavam em sua geladeira, já que a energia elétrica não foi restabelecida por mais de dois dias. “É um grande prejuízo para nós, que trabalhamos duro para comprar nossos alimentos”, enfatiza Paula.
Além dos alimentos estragados, os moradores também estão enfrentando problemas para se comunicarem. Sem energia elétrica para carregar os celulares, muitos têm recorrido a carros, shoppings e estações de metrô, que possuem geradores de energia, para conseguir recarregar seus aparelhos. A falta de sinal torna ainda mais complicado se comunicar com familiares e amigos, especialmente em momentos de emergência.
A Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia na região, informou que a previsão para a normalização dos serviços é apenas para terça-feira (7), o que causa ainda mais preocupação aos moradores afetados. Enquanto isso, eles precisam lidar com as dificuldades do dia a dia sem a presença de eletricidade em suas residências.
A situação também afetou estabelecimentos comerciais, que tiveram que fechar as portas devido à falta de energia elétrica. Bares, restaurantes, mercados e lojas relatam prejuízos financeiros significativos, já que não puderam abrir para atender seus clientes. Muitos também tiveram que descartar alimentos perecíveis, o que resultou em grandes perdas financeiras.
A falta de energia elétrica por mais de 40 horas em diversos bairros da cidade de São Paulo é um problema que deve ser solucionado o mais rápido possível. Os moradores esperam que as autoridades competentes tomem as devidas providências para que situações como essa não se repitam, causando transtornos e prejuízos à população. Enquanto isso, eles precisam lidar com os prejuízos causados pela falta de energia e buscar alternativas para suprir as necessidades básicas do dia a dia.
