Biden enfrenta crise econômica e revolta popular após apoio a Israel: Putin e a Palestina desafiam a gestão do presidente dos EUA.

A política externa de Biden e seus impactos econômicos

A gestão econômica de um país pode ser fortemente influenciada por questões ligadas à política externa. No caso dos Estados Unidos, a tentativa de Joe Biden de derrotar Vladimir Putin em uma guerra por procuração na Ucrânia teve consequências diretas na economia do país. A guerra resultou em inflação mais alta e aumento do endividamento das famílias, o que gerou críticas à administração Biden, especialmente no que diz respeito à sua capacidade de gerir a economia.

Além disso, a questão Palestina também se tornou um ponto de tensão para o governo de Biden. Após os ataques do Hamas, Israel cometeu um massacre contra civis palestinos, o que gerou manifestações em massa, lideradas pela base eleitoral democrata. A decisão de Biden de apoiar Israel, assinando um cheque em branco ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, desagradou muitos eleitores democratas e causou críticas à sua postura em relação ao conflito.

O cenário eleitoral nos EUA também se mostra complexo. Além dos candidatos tradicionais, como Biden e Trump, surgem figuras como Robert Kennedy Jr e Cornel West, que podem influenciar os resultados das eleições. Kennedy parece representar um “trumpismo democrata”, atraindo votos de ambos os lados, enquanto West adota uma postura mais crítica e à esquerda, o que poderia afetar a base de apoio de Biden.

Diante de um cenário de falta de opções e repetição da disputa entre Biden e Trump, os eleitores democratas podem se sentir descontentes e optar por não votar. Isso evidencia uma possível crise de renovação da classe política americana, com a persistência de figuras tradicionais e a falta de novidades significativas. Biden e Trump, cada um à sua maneira, parecem não querer grandes mudanças, o que pode gerar insatisfação entre os eleitores.

Em suma, a política externa e as decisões tomadas pelo governo Biden têm tido repercussões econômicas e políticas significativas nos Estados Unidos, e o cenário eleitoral se mostra desafiador diante da falta de renovação e das divisões internas no país.

Cui Bono?

(*Hugo Albuquerque é jurista e editor da Autonomia Literária.)

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