Brasil sediará encontro entre Guiana e Venezuela para diálogo sobre território disputado de Essequibo em prol da manutenção da paz.







Diálogo entre Guiana e Venezuela

Representantes da Guiana e da Venezuela definem próxima rodada de diálogos sobre Essequibo

Após um encontro histórico na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da Guiana, Irfaan Ali, se comprometeram a manter a paz e iniciar uma segunda rodada de diálogos em território brasileiro dentro de três meses.

O Brasil, que é um dos fiadores desses diálogos, teve seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, atuando na busca por uma resolução pacífica para a disputa entre os países vizinhos.

Nesse encontro bilateral, o ex-chanceler Celso Amorim, que atualmente é assessor internacional da Presidência, acompanhou as discussões e deliberou sobre a importância de evitar medidas unilaterais que possam intensificar a situação na região.

Além disso, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, agradeceu a liderança brasileira na busca por uma solução pacífica para a disputa entre Venezuela e Guiana em torno da região de Essequibo. Blinken reafirmou o apoio às fronteiras já estabelecidas entre os dois países, ressaltando a importância de um acordo ou decisão competente para resolver a questão.

Outro ponto importante da conversa foi a Missão Multinacional de Segurança no Haiti, na qual o Brasil mantém uma posição crítica. O Itamaraty expressou disposição para colaborar com orientações e capacitações, porém não com o envio de homens, defendendo que a solução para a crise no Haiti necessita de políticas de escopo econômico e social, para além da segurança.

Por fim, Blinken fez um apelo para que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se una aos EUA na condenação aos recentes ataques do grupo rebelde Houthi no Iêmen, demonstrando a importância do alinhamento entre os países para enfrentar desafios internacionais.


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