Na manhã deste domingo, o grupo restante de brasileiros na região conseguiu finalmente cruzar a fronteira de Rafah, graças à “boa vontade” de Israel e Egito, segundo declarações do ministro das Relações Exteriores, Vieira.
Apesar das palavras do chanceler, a permissão para a passagem do grupo de 32 brasileiros e seus familiares levou mais de um mês para ser concedida pelas autoridades regionais, o que levantou críticas de organizações de direitos humanos palestinas.
A espera dos brasileiros só foi finalizada após intervenção do governo brasileiro, que disponibilizou um avião para a repatriação do grupo na próxima segunda-feira, às 12h. “Esse será o último voo de repatriação, totalizando cerca de 1.500 brasileiros repatriados de Israel, Cisjordânia e Gaza”, lembrou o ministro, agradecendo o empenho do governo brasileiro e as instruções do presidente Lula.
O grupo de brasileiros agora está a caminho de Cairo, em uma viagem terrestre de seis horas, onde ficarão hospedados em um hotel até a saída do voo de repatriação. Vieira ressaltou que a situação momentânea desses brasileiros está resolvida, mas que a situação do conflito na região é gravíssima. O presidente Lula continua envolvido na busca por uma solução para a questão.
A situação dos brasileiros na região ganha destaque após acusações de organizações de direitos humanos palestinas sobre possíveis motivações políticas por parte de Israel ao atrasar a repatriação do grupo. Essa questão segue sendo investigada e é essencial para garantir a segurança e integridade de todos os cidadãos brasileiros que se encontram na região.
